1 x de R$57,80 sem juros | Total R$57,80 | |
2 x de R$28,90 sem juros | Total R$57,80 | |
3 x de R$19,27 sem juros | Total R$57,80 | |
4 x de R$14,45 sem juros | Total R$57,80 | |
5 x de R$11,56 sem juros | Total R$57,80 | |
6 x de R$9,63 sem juros | Total R$57,80 | |
7 x de R$9,47 | Total R$66,32 | |
8 x de R$8,37 | Total R$66,94 | |
9 x de R$7,48 | Total R$67,36 | |
10 x de R$6,76 | Total R$67,60 | |
11 x de R$6,20 | Total R$68,21 | |
12 x de R$5,70 | Total R$68,43 |
As fronteiras entre “realidade real” e “realidade ficcional”, que marcam o entretenimento, tornam-se cada vez mais fluidas. O entretenimento já abrangeu há muito tempo também a “realidade real”. Ele transforma agora o sistema social como um todo, sem marcar propriamente, porém, a sua presença. Assim, parece se estabelecer um hipersistema, que é coextensivo com o mundo. O código binário entretém/não entretém, que está no seu fundamento, deve decidir o que é passível de pertencer ao mundo e o que não é, ou seja, o que é em geral. O entretenimento se eleva a um novo paradigma, a uma nova fórmula de mundo e de ser. Para ser, para pertencer ao mundo, é preciso ser algo que entretém. Apenas aquilo que entretém é real ou efetivo. Não é mais relevante a distinção entre mundo fictício e mundo real, à qual o conceito de entretenimento de Luhmann ainda se aferra. A própria realidade parece ser um efeito do entretenimento.